Foi oi publicada no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (5) a exoneração do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Antônio Fernandes Toninho Costa. A exoneração foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Ainda não foi designado um substituto.
Costa deixa o cargo em meio a um momento conturbado das políticas para os índios no país. No último final de semana, um conflito agrário no Maranhão deixou pelo menos dez pessoas feridas, entre índios da etnia Gamela e fazendeiros, no município de Viana – MA.
Na terça-feira (2), questionado sobre o caso, Costa disse que a situação “fugiu ao controle” da Funai. Ele afirmou também que um corte de 44% no orçamento do órgão, “mão de obra escassa” e grande volume de processos impossibilitam o acompanhamento de todos os pedidos de demarcação de terras indígenas protocolados no órgão.
Ao longo da semana, a permanência de Costa no cargo foi colocada em dúvida nos bastidores. Em uma coletiva no Palácio do Planalto, o Ministro da Justiça, Osmar Serraglio, disse que uma eventual troca do presidente da Funai dependeria da decisão de “coalizão partidária” que garantiu a nomeação. Costa havia sido indicado pelo PSC. A Funai é subordinada à pasta da Justiça.
Por ser subjetiva e, por isso, de difícil identificação, a violência psicológica, na maioria dos casos, é negligenciada até por quem sofre – por não conseguir perceber que ela vem mascarada pelo ciúmes, controle, humilhações, ironias e ofensas.
Segundo definição da OMS ela é entendida como:
Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.
“Em uma briga de casal, o agressor normalmente usa essa tática para fazer com que a parceira se sinta acuada e insegura, sem chance de reagir. Não existe respeito”, explica Maria Luiza Bustamante, chefe do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro ao GNT.
Esse tipo de violência normalmente precede a agressão física que, uma vez praticada e tolerada, pode se tornar constante. Na maioria das vezes, o receio de assumir que o casamento ou o namoro não está funcionando ainda é um motivo que leva mulheres a se submeter à violência – entre todos os tipos e não apenas a psicológica.
Como identificar?
Dificilmente a vítima procura ajuda externa nos casos de violência psicológica. A mulher tende a aceitar e justificar as atitudes do agressor, protelando a exposição de suas angústias até que uma situação de violência física, muitas vezes grave, ocorra.
A violência psicológica acontece quando ele…
#1. Quer determinar o jeito como ela se veste, pensa, come ou se expressa.
#2. Critica qualquer coisa que ela faça; tudo passa a ser ruim ou errado.
#3. Desqualifica as relações afetivas dela: ou seja, amigos ou família “não prestam”.
#4. A xinga de “vadia”, “imprestável”, “retardada”, “vagabunda”…
#5. A expõe a situações humilhantes em público.
#6. Critica o corpo dela de forma ofensiva, e considera como uma “brincadeira”.
…entre outras formas de violência que são subjetivas e que, muitas vezes, passam despercebidas no dia a dia.
O prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PCdoB) lançou, mais um programa que visa transformar a vida das pessoas. O gestor implantou o programa “Bolsa Saúde” que vai ajudar famílias carentes que precisam de um auxílio para custear despesas com exames, medicamentos e consultas.
Denominado de Bolsa Saúde, o programa que é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEMDES), atende pessoas que estejam enfrentando problemas de saúde e ainda não foram contemplados pelo auxílio doença do INSS.
O benefício contempla os beneficiários por até três meses com o valor de R$150, mas este valor pode ser complementado, caso a Secretaria entenda que existe uma necessidade maior de repasse de valores para custeio do tratamento. Nessa primeira etapa do programa, 100 pessoas foram beneficiadas.
O prefeito Hilton Gonçalo, destacou a importância do projeto para as famílias carentes da cidade de Santa Rita. “O programa é de extrema importância para a população de Santa Rita, pois conheço a necessidade do nosso povo. Muitos me procuram relatando suas necessidades quanto a problemas de saúde e existe a necessidade do poder público cumprir sua função que é prestar assistência a população”, ressaltou Gonçalo.
Para o secretário municipal de saúde, Junior Enfermeiro a reativação do projeto social, é um passo significativo junto com a prefeitura, para beneficiar os moradores carentes. “É um belíssimo programa e importante, pois sei que a população necessita desse auxílio para tratar de sua saúde. O projeto é uma maneira de cuidarmos do nosso povo, parabenizo o prefeito Dr. Hilton por reativar esse programa e trazer a esperança de melhor qualidade de vida para a população”, disse Junior.
Todos que são contemplados com o Bolsa Saúde são acompanhados e recebem as orientações passadas pela equipe da SEMDES da cidade.