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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

ATENÇÃO!!! Violência e saúde estão no centro do debate sobre legalização da maconha...


As recentes rebeliões e as superlotações nos presídios brasileiros trouxeram à tona a discussão referente à legalização da maconha. Além de abordar o grande número de detentos, o assunto também envolve várias temáticas polêmicas, como o mercado de drogas, violência, medicamentos, punição e o contrabando. Na última semana, o ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) defendeu a legalização da maconha para aliviar a crise no sistema penitenciário. Segundo ele, a medida desmontaria o tráfico de drogas e reduziria o número de presos.
“E preciso se tratar como se trata o cigarro, uma atividade comercial. Ou seja: paga imposto, tem regulação, não pode fazer publicidade, tem contrapropaganda, tem controle. Isso quebra o poder do tráfico. Porque o que dá poder ao tráfico é a ilegalidade. E, se der certo com a maconha, aí eu acho que deve passar para a cocaína e quebrar o tráfico mesmo”, opinou o ministro.
Ana Cecília Marques, coordenadora da Comissão de Dependência Química da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), diz, porém, que, antes de qualquer mudança na lei, é  preciso que se preparem políticas de drogas eficientes. “Quando se descriminaliza a maconha, por exemplo, é necessário que a população já tenha ações educativas, médicos treinados para a dependência, leis rígidas para os menores e política de tratamento que hoje o Brasil não tem”, declara.
Segundo a especialista, o fumo exagerado da maconha pode gerar complicações no cérebro e consequências sérias ao sistema nervoso, como esquizofrenia, depressão, síndrome do pânico e alteração de percepção do ambiente. “Neste último problema, percebeu-se que nos estados americanos que liberaram a maconha, os acidentes de carro triplicaram com o uso recreativo da droga”, destaca. Ana Cecília afirma que, as leis brasileiras não são seguidas nem com o uso de cigarro em locais proibidos e de álcool em direção, “quanto mais o de maconha”.
Mauro Aranha, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) defende a descriminalização do porte da maconha, porque a lei anti-drogas “não é clara entre distinção entre usuário e traficante”. “Isso dá liberdade em encarcerar pessoas que não são vendedores de drogas. Alguns deles precisam de atenção à saúde e o aprisionamento pode agravar a saúde mental da pessoa, além de perder oportunidade de ser tratada e orientada”, avalia.
Ela Wiecko considera que o julgamento no STF pode trazer um impacto positivo para que o judiciário aplique penas menos severas para os pequenos traficantes. “Eles são, ao mesmo tempo, usuários. As prisões podem ser convertidas em medidas cautelares não privativas de liberdade”.  Ela avalia que o Brasil deveria descriminalizar o porte para uso pessoal, para fins medicinais e regular o mercado, mas destaca que é uma tarefa complexa, tendo em vista a “a magnitude atual do mercado ilícito”. “A regulação provavelmente não interessa aos verdadeiros donos do tráfico, que dificilmente são identificados e processados.”
Fonte: Correio Braziliense

VEJAM!!! Brandão: “Mais de 90% do PSDB preferem Flávio Dino em 2018”


O Imparcial – Não tem briga. Têm divergências naturais, nas quais estamos buscando o melhor caminho para as eleições de 2018”. Quem afirma calmaria política no PSDB maranhense é seu presidente regional, Carlos Brandão, vice-governador da chapa que elegeu Flávio Dino em 2014. Disse ele a O Imparcial, que o PSDB costuma decidir questões importantes em cima da hora, como aconteceu no fechamento da coligação com o PCdoB de Dino, o que até então parecia uma união impossível. Portanto, é cedo para definição futura.
Brandão disse que tem conversado bastante com as correntes políticas que gravitam em torno do governo Flávio Dino, tanto dentro quanto fora do ninho tucano. Como as eleições estão muito distantes, ele acha que os movimentos atuais são legítimos e fazem parte do jogo democrático. “Mas nada irreconciliável”, admite.
Madeira e seus queixumes
Segundo o presidente do PSDB, escaramuças tipo a do ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, que saiu do cargo e das eleições de 2016 reclamando de Flávio Dino, são normais. “Acho até que está faltando uma conversa do governador com Madeira para passar a limpo as possíveis divergências”, contemporizou.
Quanto às demais correntes do PSDB, Brandão garante que mais de 90% apoiam o governo do PCdoB. Ele preferiu dizer que não é opinião sua, mas das lideranças com as quais tem conversado sobre as eleições de 2018. “Como este ano é mais de conversa do que de acertos, acredito que o partido está focado muito mais nas eleições proporcionais do que na majoritária, onde quase tudo é definido no afogadilho”, avaliou.
O tucano acha muito difícil parte do PSDB se posicionar em favor da provável candidatura do senador Roberto Rocha, do PSB, ao governo do Maranhão. Também em relação à ex-governador Roseana Sarney, ele faz a mesma avaliação. Ele questiona quais seriam os motivos que poderiam atrair tucanos para o lado de Roberto Rocha ou de Roseana. “Não vejo nenhuma razão plausível para isso”.
Retorno de Roberto Rocha
Brandão disse que, orientado pelo senador Aécio Neves, tem conversado com todas as correntes peessedebistas e anotado o posicionamento de todos. Flávio Dino tem o apoio da maioria esmagadora. “Quanto a Roberto Rocha, todos sabem que ele não consegue agregar e tem uma base política restrita. Quanto ao grupo Sarney, a situação não é muito diferente. São poucos os prefeitos, a estrutura que tinham não tem mais e não tem resposta para os problemas do Maranhão”, analisou Brandão.
Quanto a possibilidade de Rocha retornar ao PSDB, conforme vem sendo especulado nos meios políticos, Brandão disse que nada o impede de fazer isso. Como quem diz que, querendo, será bem-vindo, mas sem esperar que o partido vá atrás do senador. No PSB, Roberto Rocha trava uma briga intestina com outras lideranças, que o deixa fragilizado perante as militâncias.
Sobre o PSDB no Maranhão, Carlos Brandão afirma que a missão recebida do presidente nacional, Aécio Neves, foi cumprida em 2016. Tinha oito prefeitos e hoje são 29, o que fez o Maranhão ser colocado entre os seis estados em que o partido mais cresceu. Mesmo assim, em 2018, o partido não terá candidato a governador.
FONTE: http://jornalpequeno.blog.br/johncutrim/